Uma apologia do diálogo: Claude Geffré lendo Paul Tillich

O objeto deste artigo é a leitura que Claude Geffré faz de Paul Tillich em De Babel a Pentecostes: ensaios de teologia inter-religiosa. O autor recorre à teologia de Tillich para desenvolver uma “hermenêutica do diálogo inter-religioso”, a fim de responder ao desafio do pluralismo religioso para a t...

Description complète

Enregistré dans:  
Détails bibliographiques
Publié dans:Horizonte
Auteur principal: Santos, Joe Marçal Gonçalves dos (Auteur)
Type de support: Électronique Article
Langue:Portugais
Vérifier la disponibilité: HBZ Gateway
Journals Online & Print:
En cours de chargement...
Fernleihe:Fernleihe für die Fachinformationsdienste
Publié: [publisher not identified] [2015]
Dans: Horizonte
Sujets non-standardisés:B Paradox
B Cristologia
B Teologia inter-religiosa
B Christology
B Inter-religious Theology
B Paradoxo
B Religious Pluralism
B Pluralismo Religioso
Accès en ligne: Volltext (doi)
Volltext (kostenfrei)
Description
Résumé:O objeto deste artigo é a leitura que Claude Geffré faz de Paul Tillich em De Babel a Pentecostes: ensaios de teologia inter-religiosa. O autor recorre à teologia de Tillich para desenvolver uma “hermenêutica do diálogo inter-religioso”, a fim de responder ao desafio do pluralismo religioso para a teologia cristã. O argumento que Geffré encontra é que apenas a partir do paradoxo cristológico, à luz do conceito de “revelação final” e “preocupação última”, a teologia cristã pode responder ao pluralismo religioso sem perder-se de si mesmo. O artigo tem dois momentos: primeiro, uma percepção da obra de Geffré, especialmente a primeira parte, intitulada Não há outro nome, onde está nosso foco; segundo, a análise dos três conceitos de Tillich desenvolvidos por Geffré, procurando identificar e caracterizar acentos da leitura e analisar o resultado dessa leitura à luz das referências na obra de Tillich. Nossa conclusão sublinha a pertinência da teologia de Tillich para a reflexão acerca do problema proposto, tal como Geffré demonstra, e destaca uma crítica a partir do conceito de preocupação última, cuja implicação questiona a positividade desse conceito para uma teologia inter-religiosa, uma vez que seu caráter paradoxal seja relativizado.
ISSN:2175-5841
Contient:Enthalten in: Horizonte
Persistent identifiers:DOI: 10.5752/P.2175-5841.2015v13n40p1870