Pluralismo religioso na Lusofonia: uma questão de Liberdade
O presente artigo pretende contribuir com uma reflexão acerca do pluralismo religioso e da liberdade religiosa na Lusofonia. Revivendo excertos da História desde o século XV até à atualidade pós-colonial da sociedade portuguesa, analisa-se a Lusofonia em duas perspetivas complementares: a do povo co...
Main Author: | |
---|---|
Format: | Electronic Article |
Language: | Portuguese |
Check availability: | HBZ Gateway |
Journals Online & Print: | |
Fernleihe: | Fernleihe für die Fachinformationsdienste |
Published: |
[publisher not identified]
[2016]
|
In: |
Horizonte
Year: 2016, Volume: 14, Issue: 41, Pages: 144-172 |
Further subjects: | B
Acculturation
B Aculturação B Miscegenation B Lusofonia B Religious Freedom B miscigenação B Religious Pluralism B Liberdade Religiosa B Pluralismo Religioso |
Online Access: |
Volltext (doi) Volltext (kostenfrei) |
Summary: | O presente artigo pretende contribuir com uma reflexão acerca do pluralismo religioso e da liberdade religiosa na Lusofonia. Revivendo excertos da História desde o século XV até à atualidade pós-colonial da sociedade portuguesa, analisa-se a Lusofonia em duas perspetivas complementares: a do povo colonizador e a dos povos colonizados. Evangelização, colonização e Lusofonia são, e serão sempre, indissociáveis. Para além da uniformização linguística, a Lusofonia imprimiu o seu carácter distintivo nos aspetos de aculturação, miscigenação, plasticidade e política de cristianização. Recorrendo aos dados dos censos nas décadas de 90, 2000 e 2010, adotando uma metodologia documental, estabelece-se um panorama geral da pertença religiosa na Lusofonia. Passando de uma fé de obrigação para uma fé de convicção, a Lusofonia caracteriza-se hoje por uma posição pluralista em matérias religiosas. Analisa-se a situação atual da liberdade religiosa a partir do Relatório da AIS e dos índices GRI (Government restriction index) e SHI (social hostilities involving religion). Do multiculturalismo à aculturação, a plasticidade, o ecletismo e o sincretismo religiosos funcionaram como moderadores face à imposição de um novo credo. O artigo conclui apelando à inclusão da liberdade religiosa nas agendas políticas, com vista à defesa dos direitos humanos e à paz no mundo. |
---|---|
ISSN: | 2175-5841 |
Contains: | Enthalten in: Horizonte
|
Persistent identifiers: | DOI: 10.5752/P.2175-5841.2016v14n41p144 |