Do Samsara à ancestralidade: a apropriação do culto aos ancestrais no Budismo japonês
Parte do Budismo japonês é voltada para os ritos mortuários. O culto aos ancestrais engloba procedimentos fundamentados, principalmente, nas oblações realizadas no interior de oratórios domésticos, os chamados butsudan, e em torno das tabuletas memoriais denominadas ihai. O objetivo do presente ar...
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Format: | Electronic Article |
Language: | Portuguese |
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Published: |
Universidade Estadual de Maringá
[2018]
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In: |
Revista Brasileira de História das Religiões
Year: 2018, Volume: 11, Issue: 32, Pages: 277-305 |
Standardized Subjects / Keyword chains: | B
Japan
/ Buddhism
/ Ancestor cult
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RelBib Classification: | BL Buddhism KBM Asia |
Further subjects: | B
culto aos ancestrais
B Japão B Budismo |
Online Access: |
Volltext (doi) Volltext (kostenfrei) |
Summary: | Parte do Budismo japonês é voltada para os ritos mortuários. O culto aos ancestrais engloba procedimentos fundamentados, principalmente, nas oblações realizadas no interior de oratórios domésticos, os chamados butsudan, e em torno das tabuletas memoriais denominadas ihai. O objetivo do presente artigo é analisar como o imaginário mortuário constitui apropriações que o Budismo nipônico realizou da religiosidade japonesa, marcada pelos cultos às entidades locais ou kami, desde sua introdução em território nipônico a partir do século VI d.C. Para isso, é utilizado o conceito de sincretismo, tal como definido por Rafael Shoji. Como discussão, pode-se afirmar que o traço mortuário remete às apropriações e sincretismos de uma religiosidade que, desenvolvendo-se em lugares e estruturas sociais diferentes daquelas nas quais foi concebida, passou a acomodar e ressignificar estrategicamente novos elementos num sistema religioso dinâmico. |
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ISSN: | 1983-2850 |
Contains: | Enthalten in: Revista Brasileira de História das Religiões
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Persistent identifiers: | DOI: 10.4025/rbhranpuh.v11i32.40442 |