Razão, Intuição e «Orientalismos»

Desde a classificação do Atomismo de Leucipo e Demócrito como «forma primitiva de cientificidade» (muito do agrado de self-made historiadores da dita) até ao Positivismo, à la Ernest Mach (que rejeitava a teoria atómica em nome dessa mesma corrente filosófica), modernidade e contemporaneidade têm-se...

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Main Author: Machado Jorge, Henrique (Author)
Format: Electronic Article
Language:Portuguese
Check availability: HBZ Gateway
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Published: Ediçoes Universitárias Lusófonas [2018]
In: Revista lusófona de ciência das religiões
Year: 2018, Volume: 21, Issue: 1, Pages: 349-361
Further subjects:B Rationalism
B Transcendência
B Ciência
B Transcendence
B Science
B Filosofia
B Racionalismo
B Disclosure
B Desvelação
B Philosophy
Online Access: Volltext (Verlag)

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520 |a Desde a classificação do Atomismo de Leucipo e Demócrito como «forma primitiva de cientificidade» (muito do agrado de self-made historiadores da dita) até ao Positivismo, à la Ernest Mach (que rejeitava a teoria atómica em nome dessa mesma corrente filosófica), modernidade e contemporaneidade têm-se excedido na tentativa de subjugar a intuição à razão. O que neste texto se procura mostrar, ainda que indicativamente, é como o estudo dos fundamentos de cosmos e vida tem, por vias escassamente divulgadas mas detectáveis, recorrido a filosofias orientais (vulgo, entendidas como «místicas»), em tentativa de robustecimento do contributo da intuição para a desvelação de fenómenos naturais (ou seja, da Natureza). Releva-se o facto de a matemática, inigualável instrumento de extracção de conclusões (aliás, de outra forma inatingíveis), designada mas não exclusivamente no âmbito da investigação fundamental em ciências exactas, ser estruturalmente neutra em matéria de «veracidade» das conclusões que faculta. Isto é, apenas assegura o rigor do processo dedutivo, cabendo a garantia de fiabilidade do produto final à «qualidade» dos axiomas de partida. Por fim, apontam-se indícios de que a transcendência começa a superar, em círculos académicos europeus, tão questionáveis quanto profundamente instalados dogmatismos preconceituosos. 
520 |a Modern and contemporary thinking have all along tried to subdue intuition vis-à-vis reason. However, account taken of testimony by top-notch researchers, an unbiased analysis of so-called «scientific discoveries» does show that intuition very often played a decisive role in unveiling the inner workings of natural phenomena. At the same time, renowned scientists namely do acknowledge that mathematics has no role to play in the assessment of «truth»: as an exact science it can only assure the correctness of the concerned derivation process, over and above the «quality» of the concerned starting axioms. Furthermore, there are countless, fully-reliable, accounts of the influence exerted by Oriental philosophies’ teachings in the formulation of theoretical models for explaining or forecasting experimental results. Nowadays, possibly except for the most conservative Western world academic circles, signs consistently evince the therein emergence of some openness as to the dealing with transcendence and its practical implications. The text tries to substantiate the above claims, by providing real life illustrations thereof. 
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