Um corpo herético no rap: Uma teopoética erótica em Alice Guél = A HERETIC BODY IN RAP MUSIC : AN EROTIC THEOPOETICS IN ALICE GUÉL
Este artigo analisa a obra da rapper Alice Guél na perspectiva dos estudos em teopoética. Seu rap é atravessado por questões de gênero, raça e classe. Sua poética se desenvolve entre os conflitos sociais de um corpo transgênero que reivindica uma experiência religiosa singular. Enquanto mulher trans...
Subtitles: | A HERETIC BODY IN RAP MUSIC |
---|---|
Main Author: | |
Format: | Electronic Article |
Language: | Portuguese |
Check availability: | HBZ Gateway |
Journals Online & Print: | |
Fernleihe: | Fernleihe für die Fachinformationsdienste |
Published: |
UMESP
[2020]
|
In: |
Mandrágora
Year: 2020, Volume: 26, Issue: 2, Pages: 31-57 |
Further subjects: | B
Rap
B Corpo B Alice Guél B Teopoética B Erotismo |
Online Access: |
Presumably Free Access Volltext (Verlag) Volltext (doi) |
Summary: | Este artigo analisa a obra da rapper Alice Guél na perspectiva dos estudos em teopoética. Seu rap é atravessado por questões de gênero, raça e classe. Sua poética se desenvolve entre os conflitos sociais de um corpo transgênero que reivindica uma experiência religiosa singular. Enquanto mulher trans, o corpo tem lugar de destaque: ele é suporte para novos sentidos teológicos, sendo também um lugar hermenêutico para o estabelecimento de uma mística erótico-herética política. Além da contextualização biográfica, localizaremos a obra de Alice Guél dentro do rap nacional, principalmente, a partir das recentes discussões sobre identidade de gênero nesta cultura. Para concluir, analisaremos dois dos seus álbuns, refletindo sobre o lugar do corpo transgênero enquanto lugar teopoético, produtor de múltiplas experiências. This article analyzes the work of the rapper Alice Guél from the perspective of studies in theopoetics. Her rap is crossed by issues of gender, race and social class. Her poetic develops between the social conflicts of a transgender body that claims a unique religious experience. As a trans woman, the body has a prominent place: it is a support for new theological senses, and also a hermeneutical place for the establishment of an erotic-heretical political mystique. In addi-tion to the biographical contextualization, we will locate Alice Guél’s work within national rap, mainly based on the recent discussions on gender identity in the culture. To conclude, it will be analyzed two of her albums, reflecting on the place of the transgender body as theopoetic, producer of multiple experiences. |
---|---|
ISSN: | 2176-0985 |
Contains: | Enthalten in: Mandrágora
|
Persistent identifiers: | DOI: 10.15603/2176-0985/mandragora.v26n2p31-57 |