Direitos reprodutivos na Polônia: o medo dos políticos frente à arrogância da igreja = Droits reproductifs en pologne : la peur des politiciensface à la morgue de l ’église

A Igreja Católica polonesa alcançou o seu prestígio graças ao papel desempenhado na resistência contra a ocupação estrangeira, no século XIX, e depois durante o regime comunista. Ora, a sua influência cresceu consideravelmente graças à Concordata firmada com o Estado pós-comunista e aos vínculos for...

Ausführliche Beschreibung

Gespeichert in:  
Bibliographische Detailangaben
Nebentitel:Droits reproductifs en pologne
VerfasserInnen: Heinen, Jacqueline 1940- (VerfasserIn) ; Portet, Stéphane (VerfasserIn)
Medienart: Elektronisch Aufsatz
Sprache:Portugiesisch
Verfügbarkeit prüfen: HBZ Gateway
Journals Online & Print:
Lade...
Fernleihe:Fernleihe für die Fachinformationsdienste
Veröffentlicht: UMESP [2019]
In: Mandrágora
Jahr: 2019, Band: 25, Heft: 1, Seiten: 247-266
weitere Schlagwörter:B Igreja Católica
B Polônia
B Valores Morais
B Políticas Reprodutivas
B Contracepção
B Direitos das Mulheres
B Aborto
Online Zugang: Vermutlich kostenfreier Zugang
Volltext (Verlag)
Volltext (doi)
Beschreibung
Zusammenfassung:A Igreja Católica polonesa alcançou o seu prestígio graças ao papel desempenhado na resistência contra a ocupação estrangeira, no século XIX, e depois durante o regime comunista. Ora, a sua influência cresceu consideravelmente graças à Concordata firmada com o Estado pós-comunista e aos vínculos formais ou informais estabelecidos com os partidos políticos. Como ilustrado pela lei sobre a proibição total do aborto adotada em 1993, o catolicismo constitui de facto a religião do Estado neste país formalmente laico. Apesar do recuo dos princípios religiosos em matéria de sexualidade e procriação, a maior parte dos políticos evita criticar a Igreja sobre esses assuntos controversos. Por isso, as feministas encontram sérias dificuldades na defesa dos direitos das mulheres - e a adesão à União Europeia não mudou quase nada neste campo.
L’Église catholique polonaise tire son prestige du rôle qu’elle a joué dans la résistance à l’occupation étrangère, au XIXe siècle, puis sous le régime communiste. Or son influence s’est considérablement accrue grâce au Concordat signé avec l’État postcommuniste et grâce aux liens formels ou informels tissés avec les partis politiques. Comme l’illustre la loi sur l’interdiction totale de l’avortement adoptée en 1993, le catholicisme constitue de facto la religion d’État dans ce pays formellement laïque. Malgré le recul des principes religieux en ma-tière de sexualité et de procréation, la plupart des politiciens évitent de critiquer l’Église sur ces sujets controversés. Aussi les féministes rencontrent-elles de sérieuses difficultés à défendre les droits des femmes — et l’adhésion à l’Union européenne n’a quasiment rien modifié dans ce domaine.
ISSN:2176-0985
Enthält:Enthalten in: Mandrágora
Persistent identifiers:DOI: 10.15603/2176-0985/mandragora.v25n1p247-266