Sexualidade e autonomia das mulheres no México: o estado laico em questão

No México, o entrelaçamento entre política, religião e igualdade de gênero está mais forte do que nunca. Prova disso é que a disponibilização da pílula do dia seguinte pelos serviços federais de Saúde Pública em 2004 e a descriminalização do aborto em 2008, na cidade do México, tiveram como resposta...

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Auteurs: Amuchástegui, Ana 1961- (Auteur) ; Aldaz, Evelyn (Auteur) ; Cruz, Guadalupe (Auteur) ; Mejía, María Consuelo (Auteur)
Type de support: Électronique Article
Langue:Portugais
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Fernleihe:Fernleihe für die Fachinformationsdienste
Publié: UMESP [2019]
Dans: Mandrágora
Année: 2019, Volume: 25, Numéro: 1, Pages: 267-288
Sujets non-standardisés:B Igreja Católica
B Direitos Reprodutivos
B Sexualidade
B Religião
B México
B Políticas Públicas
B Laicidade
Accès en ligne: Accès probablement gratuit
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Volltext (doi)
Description
Résumé:No México, o entrelaçamento entre política, religião e igualdade de gênero está mais forte do que nunca. Prova disso é que a disponibilização da pílula do dia seguinte pelos serviços federais de Saúde Pública em 2004 e a descriminalização do aborto em 2008, na cidade do México, tiveram como resposta uma campanha massiva para recriminalizar o aborto. Este artigo examina as práticas e os discursos de diversos atores, dos quais três elementos se destacam: a autonomia das mulheres em matéria de sexualidade e de reprodução, que é objeto de um intenso debate público; a reforma do sistema político que obriga a Igreja Católica a se sujeitar às regras da democracia; e a dimensão laica do Estado, que dá lugar a uma luta implacável, reconfigurando as fronteiras políticas e ideológicas em vigor.
Au Mexique, l’intrication entre politique, religion et égalité de genre est plus forte que jamais. En témoignent la prise en charge de la pilule du lendemain par les services fédéraux de Santé publique en 2004 et la dépénalisation de l’avortement à Mexico en 2008, auxquelles a répondu une campagne massive pour recriminaliser l’avortement. Cet article examine les pratiques et les discours de divers acteurs, dont trois éléments se dégagent : l’autonomie des femmes en matière de sexualité et de reproduction fait l’objet d’un intense débat public ; la réforme du systèmepolitique oblige l’Église catholique à se plier aux règles de la démocratie ; et la dimension laïque de l’État donne lieu à une lutte implacable, reconfigurant les frontières politiques et les idéologies en vigueur.
ISSN:2176-0985
Contient:Enthalten in: Mandrágora
Persistent identifiers:DOI: 10.15603/2176-0985/mandragora.v25n1p267-288