CONDOMBLÉ PÚBLICO REVISITADO
Neste artigo, enfatizo que a política dos terreiros surge não apenas como resposta à hostilidade evangélica, mas também por meio de vários tipos de engajamentos e interações entre o terreiro e o público — o que Paul Johnson (2005) chama de "candomblé público". Dou especial atenção a um pon...
Main Author: | |
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Format: | Electronic Article |
Language: | Portuguese |
Check availability: | HBZ Gateway |
Journals Online & Print: | |
Fernleihe: | Fernleihe für die Fachinformationsdienste |
Published: |
[publisher not identified]
2021
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In: |
Debates do NER
Year: 2021, Volume: 21, Issue: 40, Pages: 61-88 |
Further subjects: | B
Bahia
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Online Access: |
Presumably Free Access Volltext (lizenzpflichtig) Volltext (lizenzpflichtig) |
Summary: | Neste artigo, enfatizo que a política dos terreiros surge não apenas como resposta à hostilidade evangélica, mas também por meio de vários tipos de engajamentos e interações entre o terreiro e o público — o que Paul Johnson (2005) chama de "candomblé público". Dou especial atenção a um ponto que muitas vezes falta nas discussões sobre como as religiões de matriz africana aparecem na esfera pública: tanto por causa da difamação quanto da apropriação, as religiões de matriz africana atraem interesse popular, sendo demonizadas ou romantizadas, e é nesse contexto que surge a política dos terreiros. Diante disso, examino a prática da política dos terreiros e como seus adeptos intermedeiam a relação entre o terreiro e o público. Abordo, também, as seguintes questões: que tipos de práticas e papéis são acarretados pela política dos terreiros? Como essas práticas se articulam com os discursos sobre direitos e reconhecimento? Quais os limites dessa linguagem? |
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ISSN: | 1982-8136 |
Contains: | Enthalten in: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Núcleo de Estudos da Religião do Programa de Pós-Graduação, Debates do NER
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Persistent identifiers: | DOI: 10.22456/1982-8136.120589 |