Multiplicar e moralizar: Estado e Igreja na produção de uma biopolítica para a família nos anos 1930

A relação entre religião e política é um processo duradouro e complexo. Na história do Brasil, o catolicismo foi um componente central de uma biopolítica construída pela maquinaria governamental. Desde o período colonial, a Igreja Católica cumpriu função fundamental na estruturação das instituições...

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Auteur principal: Fabricio, Edison Lucas (Auteur)
Type de support: Électronique Article
Langue:Portugais
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Fernleihe:Fernleihe für die Fachinformationsdienste
Publié: Universidade Estadual de Maringá 2023
Dans: Revista Brasileira de História das Religiões
Année: 2023, Volume: 16, Numéro: 47, Pages: 82-104
Sujets non-standardisés:B Catolicismo
B Biopolítica
B Família
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Résumé:A relação entre religião e política é um processo duradouro e complexo. Na história do Brasil, o catolicismo foi um componente central de uma biopolítica construída pela maquinaria governamental. Desde o período colonial, a Igreja Católica cumpriu função fundamental na estruturação das instituições brasileiras, nomeadamente no âmbito social e jurídico. Encarados como dispositivos importantes da máquina de governo, sexualidade e família foram alvos de investimentos discursivos expressivos ao longo da década de 1930. Os livros do padre Leonel Franca e o projeto de um Estatuto da Família são exemplos dessa biopolítica, analisada neste artigo sob a perspectiva de Michel Foucault, Giorgio Agamben e outros autores.
ISSN:1983-2850
Contient:Enthalten in: Revista Brasileira de História das Religiões
Persistent identifiers:DOI: 10.4025/rbhranpuh.v16i47.70454