Freud, Jung e a religião: embates e diálogos entre ciência e religião nos clássicos da Psicanálise

O artigo analisa o debate ciência e religião no interior da psicanálise, destacando algumas obras de Freud e Jung, grandes clássicos do pensamento psicanalítico. A nvestigação que deu origem ao texto tinha como objetivo o estudo da história deste debate no início da psicanálise, ponderando sobre as...

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Published in:Revista lusófona de ciência das religiões
Authors: Rodrigues, Marcel Henrique (Author) ; Groppo, Luís António (Author)
Format: Electronic Article
Language:Portuguese
Check availability: HBZ Gateway
Fernleihe:Fernleihe für die Fachinformationsdienste
Published: Ediçoes Universitárias Lusófonas [2013]
In: Revista lusófona de ciência das religiões
Further subjects:B Psicanálise
B inconsciente coletivo
B Psychoanalysis
B Religião
B Freud
B Jung
B Religion
B Totemism
B Collective Unconscious
B totemismo
Online Access: Volltext (Verlag)
Description
Summary:O artigo analisa o debate ciência e religião no interior da psicanálise, destacando algumas obras de Freud e Jung, grandes clássicos do pensamento psicanalítico. A nvestigação que deu origem ao texto tinha como objetivo o estudo da história deste debate no início da psicanálise, ponderando sobre as teorias dos dois citados estudiosos. A pesquisa se fundamentou em um levantamento bibliográfico das obras de Freud e Jung, bem como de comentadores, como Peter Gay e Michael Palmer. Destaca-se a relação entre a concepção sobre a religião de cada autor, Freud e Jung, com suas histórias de vida e experiências na comunidade científica anteriores à psicanálise. Freud, apesar de sua família, que cultivava algumas tradições culturais judaicas, trouxe à psicanálise sua formação universitária em tempos de cientificismo avesso à religião. Jung, cujo pai era pastor protestante, foi muito marcado por experiências algo místicas de alguns de seus pacientes. A teoria do Complexo de édipo de Freud explica sua concepção de religião como momento menor da humanização, como expõe em«totem e tabu». Jung constroi sua teoria da individuação e do inconsciente Coletivo,considerando a religiosidade e seu simbolismo como possíveis caminhos para a evolução dos sujeitos.
The article examines the science and religion debate within Psychoanalysis, highlighting someof Freud’s and Jung’s works – great classics of psychoanalytic thought. The research whichled to the text was intended to study the history of this debate in the early days of psycho-analysis, considering theories of both authors. The research was based on a literature reviewof Freud’s and Jung’s works, as well as commentators such as Peter Gay and michael Palmer.We highlight the relationship between the concept of religion for each author, with their lifebackground and experiences in the scientific community prior to psychoanalysis. Freud, de-spite his family, who farmed some Jewish cultural traditions, brought to psychoanalysis hisuniversity education in times of positive science averse to religion. Jung, whose father was aProtestant pastor, was deeply marked by somewhat mystical experiences of some of his pa-tients. Freud’s theory of the oedipus complex explains his conception of religion as a minormoment of humanization, as exhibited in Totem and Taboo. Jung builds his theory of Indi-viduation and collective unconscious, considering the religiosity and its symbolism as pos-sible paths for the evolution of subjects.
Contains:Enthalten in: Revista lusófona de ciência das religiões