“O outro” na academia: o anseio pela descolonização das ciências das religiões em relação à atuação feminina = “THE OTHER” IN THE ACADEMY : THE CALL FOR DECOLONIZATION OF RELIGION STUDIES IN RELATION TO FEMALE ACTIVITIES
Ao longo dos anos, a área das Ciências das Religiões foi sendo construída até se tornar uma disciplina autônoma. Nesse processo, diversos nomes foram destacados enquanto pilares teóricos e metodológicos da disciplina, porém, essas referências foram traçadas seguindo um padrão colonial. Desse modo, c...
Subtitles: | “THE OTHER” IN THE ACADEMY |
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Main Author: | |
Format: | Electronic Article |
Language: | Portuguese |
Check availability: | HBZ Gateway |
Journals Online & Print: | |
Fernleihe: | Fernleihe für die Fachinformationsdienste |
Published: |
UMESP
[2020]
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In: |
Mandrágora
Year: 2020, Volume: 26, Issue: 1, Pages: 107-121 |
Further subjects: | B
Descolonização
B Gênero B ciências das religiões |
Online Access: |
Presumably Free Access Volltext (Verlag) Volltext (doi) |
Summary: | Ao longo dos anos, a área das Ciências das Religiões foi sendo construída até se tornar uma disciplina autônoma. Nesse processo, diversos nomes foram destacados enquanto pilares teóricos e metodológicos da disciplina, porém, essas referências foram traçadas seguindo um padrão colonial. Desse modo, com o intuito de expandir os horizontes, epistemologias pós-coloniais são propostas por vários pesquisadores para construir um pensamento contra-hegemônimo que abale as relações práticas de poder que envolvem um viés étnico, racial e de gênero. Fazendo um paralelo com gênero, epistemologias feministas têm utilizado uma hermenêutica da suspeição para questionar a dominância masculina na área. Tais abordagens podem contribuir para impulsionar um estudo das religiões mais igualitário e essas discussões são essenciais na atualidade. Over the years, the area of Sciences of Religions was being built until it became an autonomous discipline. In this process, several names were highlighted as theoretical and methodological pillars of the discipline, however, these references were drawn following a colonial pattern. Thus, in order to expand horizons, post-colonial epistemologies are proposed by several researchers to construct a counter-hegemonic thought that undermines the practical power rela-tions that involve an ethnic, racial and gender bias. Making a parallel with gender, feminist epistemologies have used a hermeneutics of suspicion to question male dominance in the area. Such approaches can contribute to promote a more egalitarian study of religions and these discussions are essential today. |
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ISSN: | 2176-0985 |
Contains: | Enthalten in: Mandrágora
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Persistent identifiers: | DOI: 10.15603/2176-0985/mandragora.v26n1p107-121 |