Cristianismo e Modernidade no Pensamento de João Paulo II

O texto busca situar o pensamento de João Paulo II em relação a três leituras filosóficas da modernidade: a tradiconalista, a liberal e a do bem comum republicana. Disto resulta a postura singular do Papa na sua visão da modernidade. Ele ressalta seus aspectos de liberdade mas também sua limitação d...

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Published in:Numen
Main Author: Portier, Philippe 1955- (Author)
Format: Electronic Article
Language:Portuguese
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Fernleihe:Fernleihe für die Fachinformationsdienste
Published: UFJF 2009
In: Numen
Further subjects:B Jean Paul II
B Catholicisme
B João Paulo II
B Modernité
B pensée
B Catolicismo
B Pensamento
B Modernidade
Online Access: Volltext (kostenfrei)
Description
Summary:O texto busca situar o pensamento de João Paulo II em relação a três leituras filosóficas da modernidade: a tradiconalista, a liberal e a do bem comum republicana. Disto resulta a postura singular do Papa na sua visão da modernidade. Ele ressalta seus aspectos de liberdade mas também sua limitação de engendrar uma sociedade a parte da lei e sabedoria divina e da filosofia das Escrituras. A partir de uma articulação entre Joseph de Maistre, Jacques Maritain e Scheler, João Paulo II combina o valor da liberdade, o princípio do aperfeiçoamento humano e a idéia do bem comum com uma não conciliação com o agnosticismo e o relativismo secular, onde o cristianismo funcionaria como lugar de animação da modernidade. Rejeita a idéia impositiva e teocrática de uma “cristandade sacral” em prol de uma “cristandade profana”, onde o cristanismo reinvindica não um posto de comando, mas uma -influência - a bem da verdade crucial, pois portadora da verdade do Cristo para a razão humana - na sociedade moderna.
Ce texte cherche à situer la pensée de Jean Paul II par rapport à trois lectures philosophiques de la modernité : la lecture traditionnaliste, la lecture libérale et la lecture du bien commun républicain. De cette confrontation résulte la mise en lumière de la posture singulière du pape dans sa vision de la modernité. Cette vision s’attache à la notion de liberté tout en soulignant ses limites qui engendreraient alors une société écartée de la loi, de la sagesse divine et de la philosophie des Ecritures. Centré dans une articulation entre les pensées de Joseph de Maistre, Jacques Maritain et Scheler, Jean Paul II combine la valeur de la liberté, du perfectionnement humain et l’idée de bien commun, dans un non conciliation entre l’agnosticisme et le relativisme séculier, où le christianisme fonctionnerait comme lieux d’animation de cette modernité. Il rejette l’idée d’une « chrétienté sacral » en faveur d’une « chrétienté profane », où le christianisme revendique non plus un poste de commande mais une influence – (c’est vrais que) néanmoins cruciale puisque porteuse de la vérité du Christ pour la raison humaine - dans la société moderne.
ISSN:2236-6296
Contains:Enthalten in: Numen