O feitiço da palavra: A religião como poesia em Rubem Alves

No texto Sobre deuses e caquis (1987), logo no primeiro parágrafo, Rubem Alves se queixa da forma como o seu texto foi redigido. Ele pede desculpas ao leitor/a por ter escrito um livro tão chato e diz que foi obrigado a escrever de acordo com o rigor acadêmico, de maneira impessoal, como se fosse es...

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Bibliographic Details
Published in:Numen
Main Author: Golin, Luana Martins (Author)
Format: Electronic Article
Language:Portuguese
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Fernleihe:Fernleihe für die Fachinformationsdienste
Published: UFJF 2021
In: Numen
Online Access: Volltext (kostenfrei)
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Description
Summary:No texto Sobre deuses e caquis (1987), logo no primeiro parágrafo, Rubem Alves se queixa da forma como o seu texto foi redigido. Ele pede desculpas ao leitor/a por ter escrito um livro tão chato e diz que foi obrigado a escrever de acordo com o rigor acadêmico, de maneira impessoal, como se fosse escrito por todos e por ninguém. Ao final do livro, novamente, um alerta ao leitor/a: "leiam este texto pensando no poema que poderia ter sido, mas não foi. Bem que quis ser poema, mas não sabia como, e nem pôde…" (Alves, 1987, p. 27) A impressão que Rubem Alves passa é de que na poesia/poema há certa liberdade e fruição que escapam quando são transformadas em prosas dissertativas e argumentativas.
ISSN:2236-6296
Contains:Enthalten in: Numen
Persistent identifiers:DOI: 10.34019/2236-6296.2021.v24.36629