Nem Deus, nem amo: O antirreligiosismo na propaganda anticlerical anarquista em inícios da República no Brasil
A implantação da República no Brasil, em 1889, intensificou discussões de teor anticlerical que eram fomentadas, entre outros, por livres-pensadores, maçons, socialistas e anarquistas, es-pecialmente devido à entrada no País de congregações religiosas identificadas com o catolicismo ultramontano. Di...
| Published in: | Rever |
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| Main Author: | |
| Format: | Electronic Article |
| Language: | Portuguese |
| Check availability: | HBZ Gateway |
| Journals Online & Print: | Drawer...
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| Fernleihe: | Fernleihe für die Fachinformationsdienste |
| Published: |
2023
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| In: |
Rever
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| Further subjects: | B
First Brazilian Republic
B Free thought B Anticlericalismo B Antirreligiosismo B Anarquismo B Anti-religionism B Cultura libertária B Anarchism B Libertarian culture B Primeira República brasileira B Anticlericalism B Livre pensamento |
| Online Access: |
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| Summary: | A implantação da República no Brasil, em 1889, intensificou discussões de teor anticlerical que eram fomentadas, entre outros, por livres-pensadores, maçons, socialistas e anarquistas, es-pecialmente devido à entrada no País de congregações religiosas identificadas com o catolicismo ultramontano. Diante disso, neste artigo trataremos da propaganda de combate à Igreja promovida pela imprensa anarquista junto ao movimento operário, que, por intermédio do jornal A Lanterna (1901-1904; 1909-1916), trouxe no seu arcabouço também proposições antirreligiosas. Logo, os anarquistas desempenharam um importante papel, via imprensa e na criação de entidades de luta que instigaram o debate social acerca das ingerências do clero católico na sociedade civil (clericalis-mo), seguida de fortes críticas às instituições religiosas (e a própria religião), que, segundo a ótica libertária, configuravam-se em obstáculos a liberdade de pensamento e a transformação social. The establishment of the Republic of Brazil in 1889 intensified discussions of anticlerical content that were fostered, among others, by freethinkers, freemasons, socialists, and anarchists, mainly due to the arrival of religious congregations in the country, identified with ultramontane catholicism. Therefore, in this article, we will deal with the propaganda to combat the Church promoted by the anarchist press with the labor movement, which, through the newspaper A Lanterna (1901-1904; 1909-1916), also brought anti-religious propositions in its framework. So, the anarchists played an essential role in the press and in the creation of fighting entities that instigated the social debate about the interference of the catholic clergy in civil society (clericalism), followed by solid criticism of religious institutions (and religion itself ) that, according to the libertarian perspective, freedom of thought and social transformation were seen as obstacles. |
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| ISSN: | 1677-1222 |
| Contains: | Enthalten in: Rever
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| Persistent identifiers: | DOI: 10.23925/1677-1222.2023vol23i2a2 |