"Não sabia que aceitavam pessoas morenas nessa religião de branco e japonês" – A Soka Gakkai e o budismo negro na vida de três mulheres periféricas

Este artigo investiga a intersecção entre budismo, gênero, classe, raça e etnia, com foco no budismo leigo da Associação Brasil SGI (BSGI), a maior corrente budista no Brasil. O estudo fornece um contexto da SGI, sua expansão no Brasil entre pessoas pretas e periféricas, o que pode significar a exis...

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Published in:Mandrágora
Authors: Filho, Mauricio de Oliveira (Author) ; Souza, Maria Aparecida (Author)
Format: Electronic Article
Language:Portuguese
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Fernleihe:Fernleihe für die Fachinformationsdienste
Published: UMESP 2023
In: Mandrágora
Further subjects:B Etnia
B Budismo
B Gênero
B Soka Gakkai Internacional
B Raça
Online Access: Volltext (kostenfrei)
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Description
Summary:Este artigo investiga a intersecção entre budismo, gênero, classe, raça e etnia, com foco no budismo leigo da Associação Brasil SGI (BSGI), a maior corrente budista no Brasil. O estudo fornece um contexto da SGI, sua expansão no Brasil entre pessoas pretas e periféricas, o que pode significar a existência, em certos contextos, de um budismo negro no país, sobretudo no que tange as aspirações e a organização de sua comunidade. Mesmo neste contexto, a BSGI mantém uma estrutura organizacional patriarcal, apesar de sua retórica pública de igualdade de gênero. Ante a vivência de Rosa, Violeta e Margarida, três mulheres negras da periferia de Orquidácea do Sul, buscamos apresentar as complexidades da intersecção aqui proposta em sua experiência religiosa cotidiana.
ISSN:2176-0985
Contains:Enthalten in: Mandrágora
Persistent identifiers:DOI: 10.15603/2176-0985/mandragora.v29n2p79-105