Um teatro "não espetacular": para além da catarse colonial
Neste ensaio, pretende-se abordar o teatro "não espetacular" de Augusto Boal, compreendendo-o como uma potente forma de superação da catarse do teatro aristotélico, entendido por nós como um teatro colonial, já que, até hoje, a poética de Aristóteles é a base de um modo de produção de cine...
Publié dans: | Estudos teológicos |
---|---|
Auteur principal: | |
Type de support: | Électronique Article |
Langue: | Portugais |
Vérifier la disponibilité: | HBZ Gateway |
Journals Online & Print: | |
Fernleihe: | Fernleihe für die Fachinformationsdienste |
Publié: |
Escola
[2018]
|
Dans: |
Estudos teológicos
|
RelBib Classification: | KBR Amérique Latine TB Antiquité TK Époque contemporaine VA Philosophie |
Sujets non-standardisés: | B
Aristóteles
B Augusto Boal B Poética B Teatro-fórum B Curinga |
Accès en ligne: |
Volltext (doi) Volltext (kostenfrei) |
Résumé: | Neste ensaio, pretende-se abordar o teatro "não espetacular" de Augusto Boal, compreendendo-o como uma potente forma de superação da catarse do teatro aristotélico, entendido por nós como um teatro colonial, já que, até hoje, a poética de Aristóteles é a base de um modo de produção de cinema e televisão comprometido com um modelo de colonização estética. Assim, partiremos da crítica boalina à poética aristotélica, para, então, compreender como a estética do Teatro do Oprimido se constitui ainda como uma poderosa ferramenta para a gestação de novas estéticas, provenientes dos espaços limítrofes nos quais as pessoas que antes eram espectadoras passivas assumem sua teatralidade, construindo realidade e questionando a relação das verdades prontas, das quais antes eram apenas receptoras. |
---|---|
ISSN: | 2237-6461 |
Contient: | Enthalten in: Estudos teológicos
|
Persistent identifiers: | DOI: 10.22351/et.v58i2.3403 |